Texto apresentado por Marta Mendes, asm em:
«Missão Espiritana em Portugal: Memória e Promessa – 150 anos»
A vida consagrada ainda seduz?
Esta pergunta poderia ser a alavanca para a génese de um chamariz vocacional. Ouvia há pouco tempo de um ateu que “Deus, Deus é uma pequena coisa”. Não chamaria ‘coisa’ ao Deus a quem me entreguei, não obstante, não me é difícil pensar em Deus como pequeno, muito pequeno, mais, como o Baixíssimo, o “Altíssimo que ousa ser o Baixíssimo para se poder inclinar assim, tão profundamente”[1], porque é próprio do Amor baixar-se. Por isso, creio que esta pergunta “a vida consagrada ainda seduz?”, muito para além de encontrar o seu lugar num plano pastoral atrativo, encontra a sua resposta naqueles e naquelas que decidem “deixar o caminho para entrar no Caminho, deixar o seu modo para entrar naquilo que não tem modo, que é Deus” [2].
A vida de um consagrado há-de seduzir se este se dispuser a sair de si, se decidir colocar-se em atitude de êxodo, a uma saídasem retorno equivalente ao esvaziamento de si: “Alguém que estivesse inteiramente cheio, cuja felicidade e realização fosse completa, não teria espaço para Deus. O santo não está cheio de si mesmo” [3]; o santo está perto de Deus e estar perto de Deus é experimentar a kenose. Somente vazios de si os consagrados podem ser “relatos de Deus”, retalhos de luz onde Deus pode espreitar o homem e onde o homem pode saborear a eternidade. “Tal foi o sonho do Criador: poder contemplar-se na criatura e nela ver resplandecer todas as suas perfeições, toda a sua beleza” [4]. Não será este o sonho do Criador diante daqueles que Ele mesmo separa para Si?
Hoje, os consagrados têm a tarefa de ser testemunhas da presença transfiguradora de Deus num mundo cada vez mais desnorteado e confuso, um mundo em que os matizes têm substituído as cores bem definidas e caracterizadoras. Somos solicitados para muito trabalho ao serviço do Reino mas, não questionando a indubitável generosidade, capaz de um testemunho e de uma entrega totais, a vida consagrada conhece presentemente, a ameaça da mediocridade, do aburguesamento e da mentalidade consumista [5].
Lembro-me que, no meu retiro de votos perpétuos, me disseram que, por vezes, “andamos tão preocupados em anunciar o Reino que corremos o risco de nos esquecer do Rei”. Numa época em que se perfumam vários deuses, os consagrados são chamados não a ceder à tentação de ofuscar a verdade, não a deixar-se arrastar pela cultura do relativismo, do fragmento, não a deixar-se secularizar na sua mente e no seu coração, mas antes a proclamar inequivocamente a verdade frente à sedução dos falsos ídolos e a “serem faróis, a serem tochas que acompanham a viagem de homens e mulheres na noite escura do tempo, a serem sentinelas da manhã anunciando o nascer do sol” [6]. Ao estilo do mundo inventaríamos técnicas de markting, preocupar-nos-íamos em que o maior número de pessoas aderisse à nossa publicidade, ocupar-nos-íamos em ter sucesso, poder e visibilidade. Cristo não teve sucesso, não teve poder e a sua visibilidade nasce numa manjedoura.
Não raras vezes nos esquecemos que “pregamos Cristo crucificado” (1 Cor 2, 23), a pregação do peito aberto, dos braços estendidos que, em gesto de abraço, cura e resgata cada homem.
Evoco aqui duas figuras: o samaritano e a samaritana. O grande risco da vida do consagrado reside no facto de passarmos rapidamente da samaritana para o samaritano. Somos mais ativos que contemplativos. É o encontro com Cristo o que leva a samaritana a deixar o cântaro, motivo pelo qual, embora ambas as atitudes – ação e contemplação – se alternem, é necessário fazer a experiência da samaritana – contemplação – para podermos ser o samaritano – ação – que coloca sobre a sua montada o homem ferido que encontra à beira do caminho. O amor ao próximo brota da beleza do encontro com Jesus Cristo, que se transforma em testemunho contagioso, capaz de inquietar o coração dos homens, capaz de entusiasmar e suscitar o desejo de também outros quererem encontrar Jesus Cristo: “Então muitos mais acreditaram nele por causa da sua pregação, e diziam à mulher: ‘Já não é pelas tuas palavras que acreditamos; nós próprios ouvimos e sabemos que Ele é verdadeiramente o Salvador do mundo’.” (Jo 4, 41-42).
Parafraseando o teólogo Karl Ranher: “o consagrado de amanhã ou será um místico, isto é, uma pessoa que experimentou algo, ou não será consagrado”[7]. Aquele que é dedicado exclusivamente a Deus, “arde de zelo pelo seu Senhor” (Cf. 1 Rs 19, 14), é transformado pelo esplendor da sua beleza, porque pertencer ao Senhor significa conservar sempre ardente no coração uma chama viva de amor, alimentada por uma fé forte que, mesmo desconhecendo, se compromete, pois sabe que o seu Senhor nunca o falseará. “Se tiveres o Senhor do Mundo dentro de ti, no teu coração à prova de fogo, mantém-no cercado… Deus é perigoso. Deus é um fogo que consome… Ele começa com um pequeno amor, uma pequena chama e, antes que tu te apercebas, agarra-te e ficas aprisionado… Ele é Deus, acostumado ao infinito… e um sedutor de corações.”[8]. Por isso, à pergunta “que fazes aqui, tu que és consagrado?” responderá o coração daquele que se deixou consagrar “ardo de zelo pelo meu Senhor” (Cf. 1Rs 19, 13-14).
ORAÇÃO
“Orai sem cessar. Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” (1 Tes 5, 17-18). Paulo desvenda o que deve ser o primeiro ato do coração de um consagrado, a oração. O apóstolo não diz para orar bem, diz para orar sem cessar e, neste sentido, o ritmo da vida de oração daquele que é separado para Deus, deve ser dirigido pela fidelidade. Na oração o consagrado “enche o olhar de Cristo e molda a existência ao seu jeito”[9] e a fidelidade adentra-o no caminho do encontro com o Coração ferido de Cristo. O centro da humanidade de Jesus é o Seu Coração ferido. Conhecê-lo é deixar-se ferir por esse amor que delicadamente nos abraça. O amor é o caminho do coração ferido e só a fidelidade à oração é capaz de fazer perceber a beleza desse caminho, mesmo no meio de pedras de desânimo, cansaço, aridez ou distração. A fidelidade à oração é a escola do amor feito gesto, a escola da humildade feita verdade, a escola da fé feita liberdade. É esta vida de oração que faz de consagrados aquilo que realmente são: a oblação do Pai no hoje da salvação. Rostos alegres no despojamento, livres na obediência e excelentes na esperança, até que, em qualquer lugar onde se encontrem, possam levantar um altar a Deus com o seu pensamento e vontade. Deus está dentro deles e eles sabem-no; Deus está fora deles e eles vêem-no.
A oração do consagrado é o repouso do coração no Coração manso e humilde, mas é também a súplica incessante daquele que deixa tudo pela humanidade. Deixai que use a bela imagem da abençoada terra de Fátima: o Papa Francisco referia-se a Fátima como “um manto de luz que nos cobre”[10]. Vejo aqui um belo retrato do que é a oração dos consagrados: um manto de luz que cobre as sombras da humanidade, igual à beleza daquele recinto, cujas luzes são pequenas velas que, apesar da sua pequenez, iluminam a noite. Com que carinho Deus olha para a oração daqueles a quem Ele quer chamar a um caminho de eleição; quão amada é a oração daqueles que se entregam pela Igreja e pela humanidade!
O Papa Paulo VI ressaltava precisamente a relevância da oração na vida dos consagrados: “Tende, pois, consciência da importância da oração na nossa vida e aprendei a aplicar-vos generosamente a ela: a fidelidade à oração quotidiana continua a ser sempre, para cada um e para cada uma de vós, uma necessidade fundamental e deve ocupar o primeiro lugar nas vossas constituições e na vossa vida”[11].
A este propósito, creio que o grande risco da vida dos consagrados é de secundarizar o essencial e “essencializar” o secundário. Sem uma vida de oração constante os consagrados correm o risco de serem apenas funcionários de Deus e não aquilo que realmente são: consagrados. Sem oração, a pessoa consagrada corre o risco de caminhar sem bússola nem objetivo, perde a sua identidade e começa a “não ser carne nem peixe”. Vive com o coração dividido entre Deus e a mundanidade. Esquece o seu primeiro amor[12].
“O que é feito do teu primeiro amor?”, perguntava Santa Catarina de Sena. Vivemos a nossa consagração como enamorados de Deus, ou vivemos ainda presos aos nossos projetos pessoais? Poderemos nós falar de Deus antes de encher o olhar d’Ele?
Não basta ser bom sacerdote ou boa religiosa. A atitude do consagrado tem de passar de uma obrigação moral para uma paixão absoluta: “Enamora-te, permanece enamorado e tudo ficará decidido”[13]. É vital incarnar o próprio Cristo e prender o coração ao Seu Coração e não admitir alternativas: “Se ofereceste o teu coração a Deus, não procures o de outra pessoa (ou coisa) para o colocar no seu lugar. Deus não quer que tu brinques aos ‘transplantes de coração’.” [14]. Quanto mais o trabalho assaltar a vida do consagrado, mais ele tem de a preencher com a oração. Rezar é o gesto próprio do que se levanta para procurar Aquele que o habita. Rezar é viver de coração desperto, sem deixar que a rotina, a preguiça ou o desencanto do primeiro amor fechem a beleza de ter sido chamado por Deus para dar a vida.
ALEGRIA
A Vida Consagrada é formada por muitos rostos concretos, rostos esses que, aos olhos do mundo, não são rostos de heróis, pois não alcançaram coisa alguma, senão a vida em Deus: “É que para mim viver é Cristo e morrer é lucro” (Fil 1, 21). São rostos que se descobrem fracos, frágeis e dependentes de Deus e por isso tudo esperam d’Ele. Pobres e por isso cheios de esperança. Se contarmos apenas connosco, com as próprias forças, não seremos radicalmente pobres, não poderemos praticar a verdadeira esperança. Aquele que se sabe infinitamente fraco e frágil, que não se apoia de maneira alguma em si mesmo, mas que conta firmemente com Deus e que d’Ele – e só d’Ele – espera tudo, esse é excelente na esperança e está pronto para sacrificar “os seus Isaacs” porque sabe que “Deus providenciará” (Cf. Gen 22, 1-14). Esta é a alegria que nasce daquele encontro profundo que muda radical, efetiva e afetivamente, a vida e o ser do consagrado. Esta é a alegria que brota do abandono simples e sereno, igual ao das crianças que se sabem seguras nos braços do seu pai, e que, em jeito inocente, comprometem o seu coração. Esta é a alegria que canta a candura de alguém que já não necessita de defesas, porque vive da confiança: “Seja o que for /será bom / é tudo” [15].
OBEDIÊNCIA
Para o mundo o consagrado pode ter perdido a noção do que significa viver. Para o mundo o consagrado é um pobre coitado que abdica do bem mais precioso, a autonomia e a liberdade, ou então é um infeliz que não conheceu o amor correspondido. Em certo sentido, aquele que corajosamente pronunciou uma palavra semelhante à pronunciada pela jovem de Nazaré – Fiat – perdeu-se; não como quem desespera, mas como quem é encontrado na Luz imensa que é Deus. E fá-lo no silêncio, sem que ninguém saiba; fá-lo para ser, escondidamente, grão no meio da cizânia; fá-lo por amor, sem nada pedir em troca.
O consagrado não chega a viver para si mesmo. Como Aquele a Quem segue, Jesus Cristo, entrega a sua vida livremente. Não é ninguém que lha tira. É ele que a dá. O consagrado dispõe de si, da sua vida, e gasta-a pelos outros, aceita cansar-se por rostos que nunca irá conhecer. E não há maior liberdade do que a daquele que, ao jeito de Cristo, se faz oblação amorosa. “Há efetivamente uma grande liberdade numa vida obediente, grande fecundidade num coração virgem, grande riqueza em nada possuir”[16].
“Eis que venho ó Pai para fazer a vossa vontade” (Heb 10, 7). Talvez nada melhor que este refrão defina o início de uma bela melodia, na vida de um consagrado. Deixando-se perscrutar e transformar pelo Crucificado, a pessoa que se consagra torna-se ela mesma, lugar de holocausto. A obediência, escândalo para o mundo, é a oblação da vontade, o primeiro lugar do holocausto na profissão religiosa. Contudo, precisamente por isso, é lugar de uma Eucaristia constante, na qual aquele que é separado para Deus, pode dizer unido a Cristo: “tomai e comei isto é o meu corpo entregue por vós; tomai e bebei isto é o meu Sangue derramado por vós” (Cf. Lc 22, 19-20). Cada ato de obediência é uma doação, uma imolação, é uma Eucaristia. Aquilo que alguém reserva para si, para conservar uma margem de liberdade, abre uma fenda na harmonia que a doação traz em si mesma.
“Para os consagrados, progredir significa rebaixar-se no serviço, abaixar-se, fazer-se servo para servir. Esta obediência e docilidade não são uma coisa teórica, também elas estão sob o regime da encarnação do Verbo: docilidade e obediência a um fundador, docilidade e obediência a uma regra concreta, docilidade e obediência a um superior, docilidade e obediência à Igreja”[17]. O documento Perfectae Caritatis, do Concilio Vaticano II, diz no n.º 14, que “os religiosos, sob a moção do Espírito Santo, sujeitam-se na fé aos Superiores, vigários de Deus, e por eles são levados a servir todos os seus irmãos em Cristo, da mesma maneira que o próprio Cristo”.
Ao contrário do que possa parecer, não há liberdade senão na submissão a Deus, na “obediência da fé” (Rm 1,5) de que S. Paulo fala. A obediência é o caminho que o coração percorre e que se estende entre as suas divisões até chegar ao gesto sólido e inteligente da fé, mediante o qual nos confiamos livremente a um Deus que nos ama, semelhante ao gesto humilde e imaculado da mulher de Nazaré. Ela, Maria, vivia inteiramente da e na relação com Deus; pôs-se em posição de escuta; cada gesto, cada palavra era guardada no Seu Coração. No Seu Coração submeteu-se de maneira livre à palavra recebida, à vontade divina na obediência da fé. Nela o canto tem o nome da fé que canta a misericórdia e termina no amor.
O equívoco da liberdade está em considerá-la como uma realidade exterior, dependente das circunstâncias. Temos – erradamente – a impressão de que aquilo que nos limita a liberdade são as circunstâncias: as contrariedades, as obrigações, as limitações. E, quando nos sentimos um pouco abafados pelas circunstâncias em que estamos metidos, atribuímos as culpas às instituições e às pessoas que consideramos serem a causa. Sem dúvida que existem horas de escuridão e sofrimento, não obstante, quanto ressentimento alimentamos contra tudo o que não corre ao nosso modo ou contra aquilo que não entendemos! A verdadeira liberdade não é tanto uma conquista nossa (como se promove na propaganda da autonomia), mas um dom de Deus, um fruto do Espírito Santo, que recebemos na medida em que aceitamos viver por amor, na dependência do nosso Criador. É no coração que estamos comprimidos, e essa é a origem da nossa falta de liberdade [18]. O ato mais elevado e mais fecundo da liberdade humana consiste mais no acolhimento do que no domínio. Recordo, a este propósito, a experiência de Etty Hillesum, uma judia, que meses antes de morrer nos questiona:
“As regiões da alma e do espírito são tão vastas e intermináveis que este bocadinho de desconforto físico e sofrimento não importam realmente muito, não me sinto despojada da minha liberdade e, na verdade, também ninguém me pode fazer mal.” [19]
“… ficámos marcados pelo sofrimento para a vida inteira. E, ainda assim, a vida, na sua irracional profundidade, é tão maravilhosamente boa – tenho de voltar a dizê-lo”. [20]
Diz Bento XVI que “a fidelidade no tempo é o nome do amor; de um amor coerente, verdadeiro e profundo”[21], próprio de quem se deixou encontrar pelo Senhor Jesus e é isto que traz uma profunda e comovente alegria de quem se sabe por Ele amparado. Seja noite ou dia, seja dor ou contentamento o toque de Deus manifestar-se-á sempre doce e terno. No silêncio de uma cândida entrega, no sorriso despojado e livre, rompe-se a luz de um dia novo e a esperança inteira capaz de seduzir e atrair, pronunciando sobre cada homem:
“Que o vosso coração não resista mais; que a cidadela da vossa alma se renda porque o fogo foi posto em toda a parte”
(Sta. Catarina de Sena).
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[1] Cf. BOBIN, Christian, Um Deus à flor da terra, ed. Difel, Linda-a-velha, 1992, p. 54.
[2] JOÃO DA CRUZ, Obras Completas, Subida do Monte Carmelo, 4, 5, Ed. Carmelo, Marco de Canaveses, 2005.
[3]Citado em RADCLIFFE ,T., Ir à Igreja, porquê?,209.
[4] ISABEL DA TRINDADE, Obras Completas, Edições Carmelo, 1989, p. 96.
[5] Cf. PAPA BENTO XVI, Discurso aos superiores e às superioras gerais dos institutos de vida consagrada e das sociedades de vida apostólica,inhttps://w2.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/speeches/2006/may/documents/hf_ben-xvi_spe_20060522_vita-consacrata.html, acedido a 12/10/17, 12:22.
[6] Cf. PAPA FRANCISCO, Vultum Dei Quaerere, n. º 6 in http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/apost_constitutions/documents/papa-francesco_costituzione-ap_20160629_vultum-dei-quaerere.html acedido a 12/10/2017, 12:30.
[7] KARL RAHNER, Christian Living Formerly and Today, Theological Investigations, vol. 7, translated by David Bourke (New York: Herder and Herder, 1971), p. 15.
[8] BALTHASAR, H. U. V., O coração do mundo, cit. in GALLAGHER, M., A surpreendente novidade de Cristo, A.O., Braga, 2012, 76.
[9] GOMES, P. V., “Do rosário oração cordial”, in O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus, Itinerário Temático do Centenário das Aparições de Fátima, 7º Ciclo, Santuário de Fátima, 2016, p. 133.
[10] PAPA FRANCISCO, homilia da Santa Missa com o rito da Canonização dos Beatos Francisco Marto e Jacinta Marto inhttp://w2.vatican.va/content/francesco/pt/homilies/2017/documents/papa-francesco_20170513_omelia-pellegrinaggio-fatima.htmlacedido a 27/11/2017, 10:05.
[11] PAPA PAULO VI, Exortação Apostólica Evagelica Testeficatio, 45 inhttp://w2.vatican.va/content/paul-vi/pt/apost_exhortations/documents/hf_p-vi_exh_19710629_evangelica-testificatio.htmlacedido a 27/11/2017, 10:15.
[12] PAPA FRANCISCO, Encontro de oração com o clero, religiosos e seminaristas inhttps://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2017/april/documents/papa-francesco_20170429_egitto-clero.html, acedido a 12/10/2017, 14:36.
[13] ARRUPE P., Rezar com o Padre Arrupe, Ed. A.O., Braga, 2007, p. 117.
[14] VAN THUAN, F. X. N., O Caminho da Esperança, Paulinas, Prior Velho, 2007, 43.
[15] FARIA, D., Poesia, Assírio e Alvim, Porto, 2012, p. 442.
[16] PAPA FRANCISCO, Discurso aos formadores de vida consagrada, inhttps://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/april/documents/papa-francesco_20150411_raduno-formatori-consacrati.html, acedido a 13/10/2017, 22:30.
[17] PAPA FRANCISCO, Homilia da Festa da Apresentação do Senhor in http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/homilies/2015/documents/papa-francesco_20150202_omelia-vita-consacrata.html, acedido a 27/11/2017, 10:10.
[18] JACQUES PHILIPPE, A liberdade interior, paulus, lisboa, 2014,p. 17.
[19]HILLESUM, E., Cartas, Assírio e Alvim, Lisboa, 2009, 143.
[20] Idem, 234.
[21] PAPA BENTO XVI aos sacerdotes, religiosos, seminaristas e diácono in http://w2.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/speeches/2010/may/documents/hf_ben-xvi_spe_20100512_vespri-fatima.html, acedido a 14/10/2017, 00:14.