A alegria é o manto que veste uma espera fiel. Na aproximação ao Natal, a liturgia impele-nos a despertar para esta alegria, que manifesta a proximidade de Deus à nossa vida (cf. Francisco, Angelus, 14.dez.2014).
Para passarmos da margem da Promessa, onde João batiza, para a Terra da Redenção, onde Cristo nos espera, as coordenadas são simples: “vivei sempre alegres, orai sem cessar, dai graças em todas as circunstâncias” (1Ts 5,16-18). É Deus quem nos chama e cobre com o Seu Espírito, e em resposta a nossa vida faz-se exultação de alegria e júbilo, como “voz” que dá corpo à Sua Palavra, assumindo tons de Magnificat.
Em Fátima, Nossa Senhora é também a voz que comunica a esperança no Amor Misericordioso e nos compromete no testemunho desse Amor.
Que a nossa esperança seja capaz de irradiar a alegria, que se faz anunciadora da presença libertadora de Jesus na vida de quem nos rodeia.
Filipa Pereira e Margarida Ramos, asm
Foto: Zdenek Machacek