O dia 8 de março foi, sem dúvida, um dia diferente e especial. Juntámo-nos às Irmãs da Aliança de Santa Maria e percorremos as ruas de Lisboa com o olhar posto no Céu. Estávamos ali presos a um objetivo comum: conhecer melhor a tão querida Jacinta Marto. Começámos por parar o nosso olhar e os nossos passos junto do Hospital Dona Estefânia para estar junto do lugar de onde Jacinta Marto partiu para o Céu.
Rumámos ao miradouro de Nossa Senhora do Monte onde nos encontrámos com a maravilhosa luz que pairava sobre Lisboa.
“Os momentos que mais me marcaram foram as conversas
que tive com as irmãs, os monólogos de Jacinta”.
Henrique, 16 anos
_______________
“O almoço foi divertido: pudemos conhecer-nos melhor!”
Francisco, 13 anos
Depois, descemos até aos Jardins da Graça e, depois de almoço, seguimos até à Igreja de São Domingos.
“Também me marcaram as reflexões que fui fazendo ao longo do dia,
na igreja de S. Domingos e no quarto de Jacinta, principalmente”.
Henrique, 16 anos
Caminhámos mais um pouco e encontrámos um ilusionista que nos falou da importância de se acreditar no que não se vê. Em seguida, subimos até ao Parque Eduardo VII e, junto ao Estabelecimento Prisional de Lisboa, pensando nos reclusos, rezámos o terço por todos eles.
Já quase no final do nosso dia fomos visitar o quarto da Jacinta, na Estrela. Foi um momento cheio de silêncio, de respeito e de luz. Estávamos juntos no lugar onde a nossa querida Jacinta tinha estado tão doente. Lembrámos a sua dedicação ao Coração de Jesus e de Maria e terminámos o nosso dia com a Missa na Igreja se Nossa Senhora dos Milagres.
“Os momentos que mais me marcaram foram as representações de teatro. Era como se a Jacinta estivesse mesmo ao pé de nós para nos ensinar como foi a sua vida e de que modo a podemos imitar. Apesar das dificuldades e de todo o sofrimento pelo qual passou, conseguiu confiar em Deus e manter sempre a chama da fé acesa.”
Ana Mercês
O dia terminou, mas sabemos que a Jacinta nunca mais deixará de andar connosco. De mãos dadas no silêncio do nosso coração, conhecendo os nossos sonhos e sofrimentos e nunca se esquecendo de dizer o nosso nome ao ouvido da Senhora do Rosário.
Marta Arrais