Terminou ontem o Retiro anual dos Luzeiros de Santa Maria, iniciado na passada sexta (dia 19 de outubro) na casa do Oásis, Ermesinde, no qual participaram 20 pessoas. O retiro foi orientado pelo P. Vasco Nuno da Costa, da Ordem dos Carmelitas Descalços.
Os participantes começaram por ser surpreendidos por um “e-mail especial”, que depressa se tornou essencial para este tempo de retiro, pois, continha palavras que poderiam transformar as suas vidas. Assim aconteceu e desejaram que o “e-mail” fosse reencaminhado para os membros dos Luzeiros que não puderam estar presentes, bem como para todos aqueles que desejam viver intensamente o tempo presente.
Este email vinha da parte de: PaiDeus@portugalmail.pt para: filho@clix.pt e tinha como assunto: “Para te amar, só tenho o dia de hoje!… E tu?”
O e-mail iniciava assim: “Se soubésseis a alegria que sinto ao ver-vos disponíveis… olhando e contemplando o meu Filho Jesus. Como desejaria estar convosco e chamar-vos para este fim de semana especial. Que bom que chegou! Vou, a partir de agora, levar-vos “a um monte e a deixar a planície”.
Na manhã do dia seguinte, o tema para reflexão era o amor e ao que leva o amor. Não um amor superficial, mas o Amor que vem de Deus e, que mais do que um sentimento é um dom; mais que um afeto é uma graça; mais que um jogo é uma relação. Tem um rosto, um nome e uma forma: Jesus Cristo.
Com as tonalidades da espiritualidade teresiana, o retiro abordou a temática do TEMPO PRESENTE, que se pode também traduzir pelas palavras de St. Teresinha: “A minha vida é um instante, para te amar ó Deus só tenho o dia de hoje”.
“Saber viver o dia de hoje” ficou gravado a fogo no coração de cada um e deixou este desejo imenso de o viverem plenamente sabendo que o passado se coloca nas mãos de Deus Misericordioso e o futuro confia-se à Sua providência.
Nas palavras do P. Vasco “é preciso viver cada instante plenamente sem nos entretermos a ver se o tempo passa demasiadamente depressa ou devagar, mas, a saber viver o momento presente. Pois, podemos passar a vida à espera de viver mas presos ao passado, ou, projetados no futuro, podemos passar ao lago de certas graças que se encontram no hoje”.
Foi sem dúvida um fim de semana repleto daquela “música calada”, como diz S. João da Cruz onde permanece a vontade de que o Senhor nos ajude a ouvi-la bem, para a sabermos “tocar” no nosso dia a dia.
Ir. Bernardete de Oliveira asm
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Álbum Retiro de Luzeiros 2018