Tendo ocorrido a Canonização de Francisco e Jacinta Marto em Fátima no passado dia 13 de maio, o júbilo da Igreja Universal não estaria completo sem que a celebração se estendessem a Roma, o “coração” da Igreja.
Por esse motivo, de 19 a 23 de maio teve lugar a Peregrinação de Acção de Graças pela Canonização de São Francisco e Santa Jacinta Marto.
Ponto alto da Peregrinação foi, sem dúvida, o “Programa Oficial” do dia 20 de maio, um tríptico litúrgico-académico-cultural, todo ele centrado na vida e espiritualidade de São Francisco e Santa Jacinta Marto.
No centro do tríptico esteve a Eucaristia de Acção de Graças na Basílica de S. Pedro, presidida pelo Cardeal Angelo Amato, à qual se seguiu a veneração das relíquias dos Pastorinhos, as mesmas relíquias que uma semana antes tinham sido solenemente levadas em procissão para o “Altar do Mundo”, a partir do qual os novos santos foram propostos como modelo para toda a Igreja.
Seguiram-se-lhe duas conferências proferidas na Pontifícia Universidade Gregoriana, a primeira de cariz histórico, levada a cabo pelo Doutor Marco Daniel Duarte, e a segunda de cariz espiritual, proferida pelo Cardeal Angelo Amato, ficando a conclusão deste momento académico a cargo de D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima.
Por fim, foi em solo português que decorreu o momento cultural deste quadro tripartido – também ele um tríptico -, um concerto de órgão dedicado a Nossa Senhora de Fátima, interpretado por Giampaolo di Rosa, na Igreja de St. António dos Portugueses.
Esta Peregrinação não se limitou, no entanto, ao “Programa Oficial” do dia 20 de maio, mas estendeu-se por vários dias, durante os quais – enquanto percorríamos as quatro Basílicas Papais, algumas das principais igrejas de Roma e os lugares marcantes de Assis – as relíquias dos Pastorinhos foram presença fiel por onde passávamos e onde celebrávamos a Eucaristia, sendo não só sua presença e memória, mas também sinal visível da alegria que todos sentimos pelo reconhecimento público e universal da sua santidade.
Benedita Costa, asm