São as três da tarde. Jesus, inclinando a cabeça, expira. Na hora mais sombria da história do mundo, leva o amor infinito lá onde a violência parece não ter fim. É que na morte do servo justo, desprezado pelos homens, Deus não se ausenta. Jesus escolheu não descer da cruz. Ali continuará com cada irmão que sofre ainda a guerra e o abandono.
Maria, junto à cruz, feita Mãe de toda a humanidade, é o primeiro sinal de que a Vida não acabou. Na Mãe brilhará a luz do Filho, resplandecerá a beleza do autor da vida, viverá o amor infinito d’Aquele que daqui a pouco ressuscitará.
“Eis a tua mãe”: o Coração da Mãe, que abraçou em Belém, ofereceu no templo e acompanhou ao Gólgota, sustentará agora cada um de nós, sendo refúgio e caminho para Deus, como em Fátima disse aos Pastorinhos.
Hoje rezamos por todos os operadores da paz, aqueles que aprenderam com a Mãe a serem mães, de coração e braços abertos.
Margarida Santos, asm
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