«Era ainda escuro».
Começa assim o Evangelho do dia mais luminoso do ano litúrgico: a Páscoa!
Quanto da nossa vida começa assim: quando ainda é escuro. Basta pensar que a vida se começa a gerar na escuridão intrauterina.
Era ainda escuro e Maria Madalena dirige-se ao sepulcro. Procura Aquele que o seu coração ama. Leva perfumes para ungir o corpo do seu Senhor, mas parece esquecer a imóvel pedra que a impede de entrar.
Estamos diante de um dos mais belos movimentos que o Evangelho nos apresenta. O gesto desta mulher diz a capacidade do amor: ir em direção a algo que parece impossível!
O amor ousado que a conduz ao deserto do túmulo vazio, mas lhe permite, depois, escutar a voz que lhe fala ao coração, chamando-a pelo nome. Um encontro que a faz correr com leveza, agora já na luz de um dia novo, a anunciar.
Também Santa Jacinta, ao mergulhar na luz do Ressuscitado, não podia conter a grandeza do Mistério; tinha de contar a todos que o Imaculado Coração de Maria, por fim, triunfará!
Madalena Silva, asm
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