CARISMA


O carisma da Congregação é cooperar na Nova Evangelização através do Coração Imaculado de Maria, com o rosto específico da Mensagem de Fátima. Isto configura-se num estilo de viver alicerçado nas verdades do Evangelho, sublinhadas por Nossa Senhora na Cova da Iria. Entre essas destacam-se a centralidade de Deus, o amor a Jesus Eucaristia, ao Imaculado Coração de Maria e à Igreja, bem como o desejo de conversão em ordem à santidade. A própria missão é, assim, entendida a partir do zelo, no mistério da Comunhão dos Santos, por participar na História da Salvação, segundo esta forma especifica de viver. Sob o signo da oração e da contemplação, consagradas em pobreza, castidade, obediência e unidade, cada membro da Congregação procura chegar à santidade, através do Coração Imaculado de Maria. Nessa identificação com a Virgem Santíssima, pretende-se colaborar para que Cristo seja gerado em todos os homens.

SERVIÇO
AO SENHOR
Enraizada na Palavra de Deus, num espírito de entrega filial, profunda alegria e união fraterna, a Aliança de Santa Maria foi-se constituindo como pequeno rebanho ao serviço do senhor e do seu reino.
Equipa (1960-1966)

Primeiro grupo de oração criado no Porto, a que chamavam “Equipa”, liderado por Maria Áurea Soares, nascida a 29 de Agosto de 1925.

1966

Maria Áurea passa a viver com outras senhoras num pequeno apartamento no Porto, com uma particular consagração a Nossa Senhora e com o desejo de viverem e anunciarem os seus pedidos em Fátima. Neste grupo, destacava-se Maria Clara Vasconcelos, nascida a 1 de abril de 1947 e que viria a ser um membro fundamental na liderança deste primeiro núcleo. Maria Clara muda-se para o referido apartamento a 25 de março de 1966.

1969

A jovem Maria Alice Santos, a 24 de setembro, integra aquele primeiro grupo e assume o mesmo estilo de consagração. Por esta altura, permanecem de forma estável apenas Maria Áurea, Maria Clara e Maria Alice.

1974-1979

Intensificação da difusão da Mensagem de Fátima e início dos movimentos de leigos “Cruzada Nacional do Terço” e “Luzeiros de Santa Maria”. Crescimento do grupo, com entrada de outras jovens, de forma estável.

1979

Aprovação como Associação de Fiéis de direito diocesano, na arquidiocese de Braga.


1982

Abertura de comunidade em Fátima.

1985

Abertura de comunidade em Guimarães.

1994
Morte de Maria Clara

Morte de Maria Clara num acidente viação, no dia 30 de março.


1998

Primeiro Capítulo Geral em Braga, com eleição de Maria Alice Santos como Superiora Geral.

2001
Morte de Maria Áurea

Morte de Maria Áurea, no dia 1 de dezembro.

2002
Aprovação como Congregação Religiosa

Aprovação como Congregação Religiosa de direito diocesano, na arquidiocese de Braga, a 13 de junho.

Equipa (1960-1966)

Primeiro grupo de oração criado no Porto, a que chamavam “Equipa”, liderado por Maria Áurea Soares, nascida a 29 de Agosto de 1925.

1966

Maria Áurea passa a viver com outras senhoras num pequeno apartamento no Porto, com uma particular consagração a Nossa Senhora e com o desejo de viverem e anunciarem os seus pedidos em Fátima. Neste grupo, destacava-se Maria Clara Vasconcelos, nascida a 1 de abril de 1947 e que viria a ser um membro fundamental na liderança deste primeiro núcleo. Maria Clara muda-se para o referido apartamento a 25 de março de 1966.

1969

A jovem Maria Alice Santos, a 24 de setembro, integra aquele primeiro grupo e assume o mesmo estilo de consagração. Por esta altura, permanecem de forma estável apenas Maria Áurea, Maria Clara e Maria Alice.

1974-1979

Intensificação da difusão da Mensagem de Fátima e início dos movimentos de leigos “Cruzada Nacional do Terço” e “Luzeiros de Santa Maria”. Crescimento do grupo, com entrada de outras jovens, de forma estável.

1979

Aprovação como Associação de Fiéis de direito diocesano, na arquidiocese de Braga.


1982

Abertura de comunidade em Fátima.

1985

Abertura de comunidade em Guimarães.



1994
Morte de Maria Clara

Morte de Maria Clara num acidente viação, no dia 30 de março.


1998

Primeiro Capítulo Geral em Braga, com eleição de Maria Alice Santos como Superiora Geral.

2001
Morte de Maria Áurea

Morte de Maria Áurea, no dia 1 de dezembro.

2002
Aprovação como Congregação Religiosa

Aprovação como Congregação Religiosa de direito diocesano, na arquidiocese de Braga, a 13 de junho.

PROCESSO      FUNDACIONAL

A Congregação da Aliança de Santa Maria nasce de um processo, com múltiplos intervenientes e diversas experiências eclesiais, que tiveram como fio condutor a procura de uma vida evangélica de perfil mariano, com alguma forma de consagração pessoal vivida em comunidade. Este percurso teve início em 1960, com uma peregrinação a Schoenstatt, na Alemanha, na sequência da qual algumas pessoas começaram a reunir-se com o desejo forte de viver em aliança com Maria e de encontrar formas concretas de viver entregues a Deus. Esta experiência começou por se concretizar em grupos informais que se reuniam espontaneamente e, depois, grupos com compromissos comuns com que se encontravam com mais regularidade. Em meados da década de 1960, enquanto algumas mulheres continuaram a reunir-se regularmente, outras decidem iniciar uma forma de vida em comum, primeiro sem formalização e depois com várias formas de aprovação eclesiástica. Uma etapa marcante é a constituição deste grupo, em 1979, como Associação de Fiéis de direito diocesano. Este percurso culminará com a criação, em 2002, da Congregação da Aliança de Santa Maria como instituto de vida religiosa.

Ao longo deste percurso, não estiveram sempre as mesmas pessoas: muitas integraram o grupo durante algum tempo e saíram; outras estiveram só por curtos períodos; algumas estiveram durante a maior parte dos 40 anos que durou este caminho, mas desligaram-se quase na fase final. Uma boa parte das que faziam parte da comunidade que se tornou Congregação Religiosa, em 2002, não esteve presente nos primeiros anos desta história. Algumas pessoas foram marcantes, como Maria Áurea Soares, a qual, apesar de ter sido líder importante do primeiro grupo, acabou, com mais 4 companheiras, por se afastar antes que nascesse a Congregação; outras, como Maria Clara Pereira, que teve um papel importante para unir o grupo e o manter em sintonia com o pensamento da Igreja, acabou por não concretizar a fundação daquilo que desejavam e viu a sua caminhada terrena interrompida por uma morte prematura. As pessoas mais ativas na criação da Congregação, em 2002, não viveram os primeiros anos deste percurso. Gostamos de pensar que a ausência de um rosto humano que possa ser identificado como fundador da Congregação da Aliança de Santa Maria nos ajuda a descobrir o rosto d’Aquele que nos chamou a esta vida e a reconhecer o Espírito Santo como o guia de várias gerações de mulheres que, no conjunto dos seus contributos e histórias, fundaram a Congregação da Aliança de Santa Maria.

Algo une as protagonistas deste caminho percorrido ao longo de 40 anos: o desejo e a busca de uma forma de vida evangélica, partilhada em comunidade, enraizada numa espiritualidade profundamente mariana de entrega a Deus. A primeira influência é a da espiritualidade de Schoenstatt, que imprime a marca mariana de vida cristã, a ligação à Mãe de Deus, e o modelo de aliança como forma de relação confiante com a Virgem Maria. Posteriormente, esta devoção mariana vai-se reconfigurando segundo a espiritualidade das aparições de Fátima, sobretudo na vivência de uma atitude reparadora, na oração do rosário e na devoção eucarística. Quando nasce como Congregação Religiosa, a Aliança de Santa Maria tem já definido que o seu carisma assenta na espiritualidade de Fátima, numa relação confiante com o Imaculado Coração de Maria, tanto na configuração da sua vida comunitária como na inspiração do seu apostolado. O compromisso fundamental de cada uma que integra esta comunidade é procurar a união com Cristo, numa vida de oração e contemplação. Por meio da identificação com a Virgem Santíssima, cada Aliada deseja ser um instrumento nas mãos da Mãe para gerar Cristo em cada pessoa.
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