A nossa história

O toque de Deus na história da Aliança de Santa Maria começou com algumas senhoras que em 1966 sentiram um chamamento a uma vida de oração, consagração e comunhão com Deus e entre si, pelas mãos de Santa Maria. O Porto foi o berço do pequeno núcleo que aí se juntou a 25 de março desse ano.


A nossa História    Carisma    As Fundadoras    
O TRABALHO APOSTÓLICO
A partir de 1974



Entre as convulsões sociais da época, o Espírito Santo e Nossa Senhora, foram-lhes fazendo sentir a urgência de anunciar o Evangelho e a Mensagem de Fátima que viam como dom de Deus de importância singular. A partir de 1974 intensificaram o trabalho apostólico difundindo a oração do rosário bem como os pedidos de Nossa Senhora de Reparação e Consagração. Daqui brotaram os movimentos laicais ligados à congregação – Cruzada Nacional do Terço, Luzeiros de Santa Maria e Aliados Reparadores. Um pouco mais tarde surgiu também o Luzeiro dos Pastorinhos, com crianças e adolescentes.
1925
Nascimento de Maria Áurea

Nascimento de Maria Áurea,
no dia 29 de agosto

1947
Nascimento de Maria Clara

Nascimento de Maria Clara,
no dia 1 de abril

1958
Viagem de Maria Áurea

Viagem de Maria Áurea – perceção da projeção
do acontecimento “Fátima”

1960-1966
Equipa

Primeiro grupo de oração criado no Porto,
a que chamavam “Equipa”

1966

A Maria Áurea e a Maria Clara passam a viver
com outras senhoras num pequeno apartamento no Porto,
sob uma particular consagração
a Nossa Senhora
e para aprofundarem
e anunciarem os pedidos
de Nossa Senhora em Fátima

1974-1979

 Intensificação da difusão
da Mensagem de Fátima
e início dos movimentos de leigos “Cruzada Nacional
do Terço” e “Luzeiros de Santa Maria”

1985
Aprovação como Associação dos Fiéis
1994
Morte de Maria Clara

Morte de Maria Clara
num acidente
de automóvel, no dia 30 de março

2001
Morte de Maria Áurea

Morte de Maria Áurea,
no dia 1 de dezembro

2002
Aprovação como Congregação Religiosa

Aprovação como Congregração Religiosa de direito diocesano, na diocese de Braga, à data de 13 de junho

Serviço ao Senhor
Enraizada na Palavra de Deus, num espírito de entrega filial, profunda alegria e união fraterna, a Aliança de Santa Maria foi-se constituindo como pequeno rebanho ao serviço do Senhor e do seu reino.
CARISMA
IDENTIDADE E MISSÃO

O carisma da congregação é cooperar na Nova Evangelização através do Coração Imaculado de Maria, com este rosto específico da Mensagem de Fátima.
Isto, configura-se num estilo de viver alicerçado nas verdades do Evangelho, sublinhadas por Nossa Senhora na Cova da Iria. Entre essas destacam-se a centralidade de Deus, o amor a Jesus Eucaristia, ao Imaculado Coração de Maria e à Igreja, bem como este desejo de conversão em ordem à santidade. A própria missão é assim entendida a partir de um zelo, no Mistério da Comunhão dos Santos, por participar na História da Salvação segundo esta forma especifica de viver.
Sob o signo da oração e da contemplação, consagradas em pobreza, castidade, obediência e unidade, cada membro da congregação procura chegar à santidade através do Coração Imaculado de Maria. Nessa identificação com a Virgem Santíssima pretende-se colaborar para que Cristo seja gerado em todos os homens.
FUNDADORAS
A Maria Áurea Soares era professora de liceu quando conheceu a Maria Clara de Vasconcelos Pereira no seu percurso de formação de professora do ensino básico. Mulheres de inteligência e força de vontade invulgares, de diferentes origens e personalidades, procuravam seguir fielmente a Cristo. Descobrindo uma na outra um mesmo impulso do Espírito e um mesmo amor a Nossa Senhora, a quem chamavam “Mãe”, em 1966, a Áurea com 41 anos e a Clara com 18, deixaram tudo para se lançarem na missão que ardia nos seus corações de difundir a Mensagem de Fátima.

A Clara, de frágil saúde, tinha um carácter delicado, sensível e incrivelmente alegre, que manifestou em constantes gestos de mãe. A Áurea unia uma vasta cultura e talento artístico a um espírito determinado e ao dom da palavra.

Sobretudo, eram “duas almas de fogo” com “uma intensa paixão por Deus e pelo Reino”. A partir desse núcleo espalharam incansavelmente a Mensagem de Fátima e foram crescendo como grupo. A Clara faleceu em 1994 e a Áurea em 2001, tendo irradiado nas suas vidas a constância da Fé, a confiança inquebrantável na Palavra de Deus e a força da Unidade que assumiram como voto. À Clara a congregação sente-se particularmente ligada como modelo de vida consagrada e de vivência do carisma.